segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A infância









Dedicar um dia as crianças não é o bastante,sem levar enconta do que venha a ser infância. Durante toda nossa caminhada historica, o conceito de criança se modificou, de seres sem importância para adultos em miniatura para finalente seres que devem serem cuidados e respeitados. Porém o que persebemos é que embora, tenhamos leis que protejam estes seres em desenvolvimento, o que estamos percebendo é a perda da infância, ou crianças que nunca souberam o que é ser criança. Todos os dias nas ruas de nossa cidade nos deparamos com crianças em sinaleiras ou nos ônibus vendendo.
Em contraste com estas crianças temos outro grupo sendo criados com todos luxos e conforto de uma vida farta, porém sem nenhuma dedicação de afeto da parte de seus pais.
Independente da condição social as nossas cirianças estão precisando da nossa real atenção para com elas não basta em um único dia dizer feliz dia da criança! dar presente ou não, mas como cuidamos dela, como estamos presente em suas vidas.

Arte expressão da Realidade

Introdução:


Este trabalho tem por objetivo apresentar a história de Ir. Ana Graça, embora não sendo brasileira ao morar muitos anos em Salvador a exemplo de Carybé se apaixonou pela a vida, a fé, a esperança e a alegria do povo, matéria prima para sua arte. Foi na atuação missionária com comunidades carentes, sobre tudo no trabalho com mulheres sofridas, que percebeu que embora machucados este povo com o qual convivia tinha força para lutar.
Em suas pinturas, embora de cunho religioso, é possível ver o cotidiano de mulheres, crianças, famílias, e outros em uma adaptação de cenas bíblicas com a vida do povo.

A pintora Ir. Anna Grazia Bressan, nascida em 23 de setembro de 1944, na cidade de Pozziuli del Friuli-Udine –Italia. Religiosa da Congregação das Ancilas do Menino Jesus. Dedicou-se a educação de crianças. Foi enviada em missão ao Brasil no ano de 1984, precisamente em Salvador, onde atuou em varias comunidades da periferia e do interior da Bahia. Foi durante este período de missão na Bahia que começou a trabalhar com pintura de belíssimos quadros. Morre aos 62 anos, após seis meses de luta contra um câncer, no dia 17 e fevereiro de 2007. Durante seus últimos dias no hospital pediu que lhe levassem o quadro de Nossa Senhora, que ela havia pintado*, e questionada pelo médico se era uma artista plástica? Ela respondeu: “não, a minha escola de belas artes foi sempre a vida, a fé, a esperança e a alegria do povo.” Seus quadros estão espalhados pela Europa, América Latina, e Brasil.


Embora Ir. Anna Grazia, não seja brasileira eu a escolhi para realizar a pedido da professora Neila Maciel, um trabalho sobre um artista contemporâneo brasileiro, pelo motivo de ter sido no Brasil, precisamente em Salvador que iniciou o seu trabalho com pintura, por retratar em seus quadros temas típicos da vida baiana, quer seja da cidade quer seja do interior, o que a torna uma artista brasileira a exemplo de Carybé.
Ao ser enviada em missão para o Brasil, a Ir. Anna depara-se com uma realidade totalmente diferente da sua de origem. A realidade do sofrimento do povo lhe causava um sentimento de indignação e incapacidade perante tanta dor. Mas, ao mesmo tempo se encantava com a força, com a resistência, com a coragem de lutar deste mesmo povo. Sua atuação missionária esteve sempre ao lado de movimentos que buscava melhores condições de vida para o povo, contudo o seu sentimento de sofrimento perante a realidade por ela contemplada gerou uma profunda tristeza e a beira de uma depressão, segui o conselho de uma amiga colocar no papel, ou em algum tipo de arte tudo aquilo que lhe causava dor, assim ela começa a pintar. O que era dor para Ir. Anna Grazia, agora se tornou matéria prima para o seu trabalho.
O trabalho de Ir. Anna Grazia brotou da dura realidade do povo, como de tantos outros artistas, ela nunca freqüentou uma escola para isso, o que a torna uma artista popular. Seus quadros contem temas variados, mas em todos se baseia na vida do povo. Seu trabalho é de cunho religioso, onde ela faz uma releitura bíblica retratando senas bíblicas, porém adaptando-as para a atualidade, no lugar do Cristo na Cruz o povo crucificado, ou personagens da Sagrada Escritura ganhavam características físicas e culturais do povo do campo ou da periferia, como é o caso do quadro da Santíssima Trindade, onde a Trindade está rodeada de pés de cacau, mulheres, e crianças.
Um fator que é visível em suas pinturas é a presença da força feminina que embora sofram é resistentes, ela as retratada como semente que desabrocha. Crianças sofridas, abandonadas, desprezadas. Famílias crucificadas representando os sofrimentos por elas enfrentados, ou a desestruturação da mesma, outro fator que chama a atenção de quem observa suas obras são a presença de mãos. Mãos que acolhem que ajuda que abraçam...
As cores de seu trabalho são cores fortes, que transmite vida, e denuncia, e valoriza a força e coragem de lutar. Mesmo sendo suas obras de caráter religioso, Ir. Anna as unem a campo social, pois usa das mesmas para fazer denuncia de um sistema que aprisiona e destrói a vida do povo.
Comparo Ir.Anna, se é que pode ser comparada a o artista que tanto mencionei o argentino Carybé, por ter ele retratado muito bem a realidade do povo baiano desde suas festas e tradições a exclusão social.


Considerações finais:

Pode-se concluir que embora, a Ir. Anna Grazia nunca tenha cursado nenhuma escola de pintura seu trabalho veio não com o intuito de ser pintora de fama, o que a torna uma artista popular, contudo a sua arte esta ligada a denuncia social da realidade do povo da periferia, e do interior, foi uma forma de expressar sua dor e solidariedade para com o povo ela mostra que verdadeiramente a arte pode servir como um meio para pressa-se e denunciar o que estar errado em nossa sociedade.
* algumas obras ao lado

domingo, 12 de outubro de 2008

A língua do computador



















O avanço tecnologico é uma realidade cada vez mais presente em nossas vidas assim como o seu uso. O fato o uso dos recursos já esta presente entre crianças o que antes os adultos levavam tempo para ultilizar, hoje não só é usado mais entendido por crianças.
Algum tempo atraz só tecnicos sabiam como se dava o processo que levava um computador funcionar a nós cabia apenas usá-lo, hoje é completamente diferente.
No mês setembro o jonal infantil atardinha do jornal Atarde publicou uma matéria sobre a línguagem do computador e seus codigos, com direito a jogos e muito mais. Isso prova que não dá mais para apenas criticar o uso da tecnologia porque não a entendemos, por que não damos uma oportunidade para a nova geração nos ensinar?